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O Mundo da Inês

Neste blog vou falar e expressar as minhas opiniões sobre vários assuntos. Espero que visitem o meu mundo!

O Mundo da Inês

Neste blog vou falar e expressar as minhas opiniões sobre vários assuntos. Espero que visitem o meu mundo!

Os antibióticos e as crianças

publicado por O Mundo da Inês, 29.12.15

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Cada vez que estamos doentes os nossos pais levam-nos ao médico e o médico, quase sempre, receita um antibiótico, que nos custa tanto tomar.

Mas os antibióticos nem sempre fazem bem, e deve ser tomados da forma certa, sem abusar deles.

Os antibióticos só são eficazes contra bactérias, o que quer dizer que as infecções provocadas por vírus (como as constipações e gripes) não devem ser tratadas com eles.

O uso inadequado e precoce de antibióticos pode levar à resistência bacteriana.

Por isso, devemos tomá-los com moderação, sempre por recomendação do médico, nas doses certas e nos horários que foram marcados, até ao fim, ou na quantidade que o médico passou na receita.

E o resto deita-se fora. Não deve ser utilizado novamente nem por nós nem por outras pessoas.

Arraial da Família na Apercim

publicado por O Mundo da Inês, 11.05.15

Foto de Apercim Mafra.

 

No dia 29 de Maio vai haver o ARRAIAL da FAMÍLIA na Apercim.

A Apercim é uma associação que ajuda as crianças (e também adultos), portadoras de deficiências do concelho de Mafra.

A primeira vez que fui a esta festa com a minha mãe, não fazia ideia de para onde estava a ir. A ideia era irmos dançar, comprar algumas rifas e divertirmo-nos.

Mas, quando lá cheguei, vi por todo o lado pessoas com deficiências. Foi um pouco estranho porque uma coisa é nós ouvirmos falar, outra é estar ali no meio deles. 

O que vale é que eu estava com a minha mãe e o meu padrasto, mas quando eles iam dançar, eu ficava sozinha e com receio. E o que aconteceu a seguir apanhou-me desprevenida. 

Um rapaz, o Fábio, viu-me e quis ir ter comigo para me conhecer. Ele estava acompanhado por uma monitora, porque tem que andar numa cadeira de rodas, e tem dificuldades na fala, mas simpatizou comigo, e queria que eu ficasse com ele, de mãos dadas, a tirar fotografias, a conversar. 

E eu nem sabia o que fazer, não percebia bem o que ele dizia e, por um lado, queria que ele fosse ter com outra pessoa qualquer. É mais fácil lidarmos com pessoas "normais", com quem estamos habituados a estar no nosso dia a dia. Mas, depois, pensei: não serão estas pessoas também normais, dentro das suas limitações?". Porque é que não podem ter o mesmo direito a divertir-se e a fazer o mesmo que nós? E se eu estivesse no lugar delas e toda a gente me virasse as costas porque eu era diferente?

Por isso, mudei o meu pensamento, e falei um pouco com ele, com a ajuda da minha mãe, e dançámos mesmo ali parados, ao mesmo tempo que a fotógrafa de serviço nos tirava fotografias, com ele sempre abraçado a mim. 

E foi assim que, apesar do receio, fiquei feliz por ter tornado essa noite mais feliz para alguém!